Resoluções AlnilamJM2Genericamente:


Portanto, para

:


Para

:


Concluindo:
DC1Como o aumento da temperatura do gás, a energia do sistema vai aumentar:

Com o aumento da temperatura, a pressão do gás nos pistões vai aumentar. Como a área dos pistões é diferente, a força exercida pelo gás em cada um vai também ser diferente (

). Vai haver uma força resultante não-nula, que vai originar uma aceleração do centro de massa do sistema, até que se atinja de novo o equilíbrio. Neste caso, uma vez que a área do pistão de cima é superior, o deslocamento do centro de massa é para cima (o sistema vai ficar mais sexy, não é Diogo?). A forma mais fácil de quantificar este deslocamento deve ser por considerações energéticas:



Numericamente:
DC2O trabalho realizado sobre o fotão é dado por:

A energia do eletrão antes do choque é, então:

E, portanto, o momento:


Considere-se que o eletrão se deslocava num eixo Ox. Por uma questão de simetria, os fotões vão fazer ângulos iguais em relação a esse eixo,

.
Existe conservação de momento:

E de energia:

Sendo que

:

Para

:
DM1a) Os dois fotões têm momento de igual módulo, mas de direções opostas. Logo, a energia também vai ser igual. Assim:


b) Este problema torna-se muito simples se se aplicar diretamente a equação de redshift de Doppler (relativista, claro).
A frequência no referencial do laboratório fica então:

Um processo alternativo poderia ser calcular a energia no novo referencial através da transformação de Lorentz para a energia (

) e depois aplicar esse resultado para calcular a frequência como na alínea anterior (

).
DM2Notas sobre as convenções desta resolução: não há uma razão em particular para ter escrito o quadrivetor velocidade com letra maiúscula e os outros com minúscula… simplesmente foi assim que me saiu na altura…
A métrica do espaço-tempo de Minkovsky é (com o sinal que eu adotei na resolução):

Seria na mesma válida a resolução se tivesse optado por

.
a) As coordenadas do espaço-tempo de Minkovsky:




Por definição:

Sabemos que:

Então:


Ou:

b)Por definição, o quadrivetor aceleração é dado por:

Para

:

Para

:

Então, ficamos com:

No referencial de inércia próprio, temos

. Sendo que

(escolhemos

como a direção do movimento), ficamos com:

Então:

c) Na alínea anterior, por conveniência, omiti a notação vetorial. Mas para agora ela vai ser relevante. Temos então:

Assim (

):


Tendo em conta que

, ficamos com:


Uma vez que a aceleração é paralela à velocidade:

Sendo

um invariante e de módulo igual a

, chegamos a:

Agora, derivando a expressão dada:


d) Integrando a expressão acima:


E integrando esta expressão:

e) No limite em que

tendo para infinito (ou seja,

tende para 0, qualquer que seja v), ficamos com as conhecidas expressões clássicas:

e
MB1Sejam

metade do comprimento da corda,

metade do comprimento da porção de corda que está suspensa, e

as massas respetivas. Aplicando newton ao pedacinho
![[ 0, l-\epsilon ] [ 0, l-\epsilon ]](/phpBB3/latexrender/pictures/ec89a59fba2b08e45b283fd609968243.gif)
, este cospe-nos:


Ou seja,

.
Aplicando agora newton ao pedacinho
![]l-\epsilon, l] ]l-\epsilon, l]](/phpBB3/latexrender/pictures/e9240d2634c0d5f033f0b943669e97f1.gif)
, novamente, este cospe que, considerando apenas as forças que significam alguma coisa para o movimento vertical da cordazita (desprezando a tensão horizontal da ponta direita deste pedacinho), vem:

.
Consequentemente, juntando estas duas equações, ficamos com uma amálgama cuspida:

.
Esta amalgamazita, depois de derivada e igualada a zero, cospe uma amalgamazita-linha que nos informa que o ângulo pretendido é tal que

Agora, para descobrir a fração da corda suspensazita, procedemos da seguinte maneirazona:
Seja

. Então, com uma manipulaçãozinha ou duas vem que:

.
Consequentemente, como se nós pusermos mãos à obra e repararmos que

, então logicamente emitimos a punchline do problema:

, com um errozito desprezável de contas.
PS: Lamento o uso impertinente de variações de aumentativo-diminutivo, simplesmente me encontrava num estado jucoso quando texei esta solução.
ACa1

- ACa1.jpg (118.83 KiB) Visualizado 11102 vezes
"Study hard what interests you the most in the most undisciplined, irreverent and original manner possible." - Richard Feynman