






Quando V= 0,866C, então L'= 0,5L


É muito importante perceber, que o fator de Lorentz é uma cossecante, ou o inverso do seno. Ser o inverso do seno significa determinar quantas vezes o seno cabe na unidade. Por exemplo: À velocidade 0,866 C, os comprimentos se contraem à metade do que eram no repouso, e por isto a unidade vale neste exemplo, o dobro do valor do seno. Quando o seno vale 0,5, sua cossecante vale 2.
Vale ressaltar que neste exemplo o que de fato ocorreu, foi apenas a contração dos comprimentos pela metade, e que o uso da cossecante ou do fator de Lorentz, serviram apenas para indicar quantas vezes o seno está reduzido, quando comparado à unidade.
Quero fazer uso deste detalhe para demonstrar que a massa relativa não varia com a velocidade (conforme cossec), e que esta impressão se deve apenas ao fato das interações físicas (I) que no repouso se fazem numa relação 1:1, quando em velocidade, ficam respectivamente prejudicadas conforme indica a curva dos senos, deixando a impressão de que a dificuldade que se sente para acelerar a matéria contra a velocidade da luz, se deve ao aumento da massa.
Há muito tenho pensado, que a forma como os objetos materiais se relacionam entre si quando em repouso, se altera assim como ocorre com o tempo e o espaço, por influência do aparecimento da velocidade relativa. Toda forma de relacionamento entre objetos materiais ou seus respectivos campos, chamo aqui de Interações Físicas.

Eu defendo que a energia com a qual, um objeto ou campo em repouso, sensibiliza reciprocamente outro objeto ou campo também em repouso, ocorre numa razão 1:1, porém esta relação fica prejudicada com o surgimento da velocidade relativa de forma tal, que à velocidade C estes objetos se tornam totalmente alheios e transparentes entre si.
Acredita-se que os objetos ficam mais pesados com o aumento da velocidade relativa, por não se computar a redução gradativa de todas as interações físicas, que acontece nesta condição e prejudica sobremaneira a troca de energia entre os referenciais.


Se o fator de Lorentz indica que a massa de uma partícula à 0.866C pesa o dobro que quando em repouso, tem-se que considerar que se as interações físicas se reduzem a 0,5 nesta mesma velocidade, isto exige que se forneça o dobro da energia para se conseguir a mesma aceleração. Portanto, neste exemplo, a Energia fornecida (Ef) deverá ser o dobro daquela energia que era oferecida quando em repouso, e que aqui chamamos apenas de E.

Esta estreita relação entre Relatividade e Trigonometria, não é uma coincidência, nem um acidente, é uma importante consequência da redução de todas as interações físicas por ocasião do aumento da velocidade relativa, que se anulam totalmente quando este valor de velocidade alcança o limite C.