As suas estratégias eram faseadas de acordo com a ameaça mas as principais eram:
1- Piar ruidosamente como que a demonstrar que já me tinham visto pelo que não valia a pena eu tentar o que quer que fosse contra eles. No entanto, foi isto que me fez perceber que existia ali um ninho, caso contrário elas não se iriam expôr assim tanto.
2- A fêmea começava a fugir de mim, a piar e sem levantar vôo, como se estivesse aleijada, mantendo uma distância razoável que lhe permitia fugir mas ao mesmo tempo manter-me interessado (vá, vamos lá pensar que sou um dos seus predadores, pouco inteligente e demasiado ambicioso).
3- O desespero - estava a menos de 4 metros do ninho deles. O macho ataca (simula). Vôos directos a mim com o bico aberto e desvia-se sempre no último metro.
4 - Estou a menos de 3 metros - o limite de tolerância, ambos levantam vôo para me atacar e o macho praticamente não se desvia, desviei-me eu! (quinta fotografia) Nesta altura já não pousavam, iam voando em círculos com ataques sucessivos e mantinham-se diametralmente opostos comigo no centro, tentando que eu ficasse de costas para um deles. Afastei-me, porque ou eu ou um deles se ia aleijar

Como sou mauzinho voltei lá

5- Induzir o predador em erro, fingindo um ninho numa localização falsa.
Bem, um bocadinho de BBC Vida Selvagem!

